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Artigo recentemente publicado na página do TELMA – Teatro Espírita Leopoldo Machado – www.telma.org.br -, pelo seu presidente, Dr. Júlio Nogueira, advogado, delegado especial da CEPA, membro da Associação Brasileira de Propriedade Intelectual (ABPI) e da Ligue Internationale du Droit de la Concurrence (LIDC), resultado de sua meticulosa pesquisa feita nos estatutos iniciais da Federação Espírita Brasileira, nos dá conta de que, somente na revisão efetuada no ano de 1917, sob a administração de Aristides Spínola, é que a recomendação do estudo e da divulgação da obra “Os Quatro Evangelhos”, de Jean Baptiste Roustaing aparece oficialmente. “Nessa revisão – informa Júlio Nogueira - foi colocado em prática o movimento no sentido de doutrinariamente ombrear Roustaing a Allan Kardec, bem como o de finalmente legitimar o projeto de estruturação de poder da FEB. Veja-se que, quanto ao viés doutrinário, houve uma guinada significativa e sem precedentes nas revisões anteriores, pois houve a equiparação de importância de Allan Kardec a Roustaing, ao se contemplar a necessidade de estudo “das obras fundamentais de Allan Kardec, de J. B. Roustaing e outras subsidiárias e complementares”. Esse artigo teve trechos publicados originalmente no livro “Autonomia - a história jamais contada do Espiritismo”, de Paulo Henrique de Figueiredo.
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